terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ser jovem na América Latina - Felipe Freitas


A juventude é uma parcela expressiva da população da América Latina, significando cerca de 40% da população de toda a região, o que representa não só um peso quantitativo no universo demográfico, mas também um importante agente de mudanças com grande potencial para a aprendizagem de novas tecnologias e inovações ao lado de profunda sensibilidade às temáticas relativas à transformação social. A população com idade entre 15 e 30 anos significa a parcela do país que nasceu entre 1980 e 1995, ou seja, a população que nasceu entre o fim do período de ditaduras que devastou a região e o ápice do modelo neoliberal, com fortes desigualdades sociais e grandes transferências dos bens públicos para o controle da iniciativa privada.

Por outro lado, a juventude na América Latina se identifica pela sua diversidade. São jovens indígenas, negros e brancos. Jovens imigrantes e filhos de segunda e terceira geração de imigrantes oriundos da Europa e da Ásia, situados nos nossos países. Jovens vivendo no campo e na cidade e com opções e vivências profundamente variadas. Mas, todos marcados, em maior ou menor grau, pelo avanço do neoliberalismo e pelo fortalecimento das lógicas individualistas e/ou pela diminuição da noção de espaço público.

Este texto foi escrito para ser apresentado no III Congresso da PJ realizado na Venezuela. Hoje Felipe coordena o programa do Governo Federal -  Juventude Viva. Este programa visa implementar ações contra o extermínio da juventude negra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário