segunda-feira, 13 de março de 2017

Mensagem para a Assembleia do Cajueiro veio das terras africanas - Edina Lima e equipe






“A esperança tem duas filhas lindas: a indignação e a coragem.
A indiganção nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las”
Santo Agostinho


Cajueiros e Cajueiras, nossa saudação De esperança e esperança!

Provavelmente alguns/as de vocês tenham ouvido falar de nossa missão aqui em Moçambique e da sua importancia neste contexto que vivemos. Esta missão que ganhou nosso coração e nosso projeto de vida está precisamente em Mecuburi, província de Nampula – Moçambique – África.  Aqui aprendemos a viver e trabalhar de esperança em esperança junto com as pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia, nos projetos que a missão desenvolve, em especial com os adolescentes e jovens. 
“As duas filhas da esperança” são nosso oxigenio para construir uma sociedade melhor, a partir dessa realidade cultural e economica tão desafiadora como a de Moçambique.

O ano de 2016 foi um ano muito difícil para todos e todas nós daqui da Missão Mecuburi  e dai do CAJUEIRO! (golpes, fome, catástrofes ambientais, violências, corrupções, mortes, etc). Infelizmente, o 2017 parece que também não será um ano fácil, pois as causas dos problemas não tem mudado e, por conseguinte, as consequências serão as mesmas. Neste contexto, hoje mais do que nunca, a citação de Santo Agostinho pode ser uma grande ajuda para enfrentarmos os problemas citados que afetam Moçambique e  Brasil.

De esperança e em esperança ultrapassaremos a nossa dificil situação. A indignação sozinha não é suficiente. Não basta só a indiganção, como não basta só a coragem , sem uma espiritualidade libertadora que foraleça nossa ética. A garantia de direito e a justiça não cairão “do céu” sozinhas (do céu cai só água!), a justiça e o Bem- Viver se constroem no dia a dia, são frutos abençoados do nosso trabalho e da nossa constancia dedicação. 

Que esta assembleia reunida, que este CAJUEIRO lindo continue firme de pé e com esperança, sem desanimar, sem baixar os braços e folhas, sem perder os frutos e a fé. Que este ano sejamos “resilientes”, e que a nossa fé nos Deuses e Deusas transforme em esperança ativa, em fé que constroi comunidade e um mundo melhor.

Gozem juntos do prazer de estar à sombra deste esperançoso CAJUEIRO!
Estou unida à cada um e cada uma!

Koxukuro! Murettele à todos e todas! (obrigada! Paz à todos e todas!)
Edina, Celson, Pedro! (Equipe Missionária de Mecuburi)

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