terça-feira, 4 de julho de 2017

Estudo dos Conceitos e Memórias em Educação Popular - Grupo de Estudo - Marcia Mascarenha



Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino (Paulo Freire - 1996)
 

No dia 01de julho de 2017 o grupo de Educação Popular do Cajueiro esteve reunido no Centro Cultural Cara Vídeo para participar do encontro com o tema Educação Popular: conceitos e Memórias. O encontro foi assessorado pela Maria Emília de Castro Rodrigues, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. O encontro foi conduzido pela Claudia Monteiro, Márcia Mascarenha e Rita de Cássia do Cajueiro.
O encontro iniciou com o Café da manhã das memórias, onde os participantes compartilharam das memórias trazidas pelos alimentos partilhados no café da manhã, onde descobrimos algumas afinidades.
Às 9h iniciou-se a acolhida com as boas vindas e informações preliminares aos novos participantes (Dulce, Margarida e Rodrigo). Nesse momento, a Claudia lembrou que fazia um ano da aprovação da Lei de Redução da Maioridade Penal e para fazer a memória da resistência da juventude escutou-se a música O trono do estudar. Foi ressaltado o exemplo que eles deixaram de cuidado com o ambiente e de decisões construídas coletivamente durante a ocupação.
Às 9h30 a assessora pediu aos participantes que falassem o que sabiam do tema em sua vivência e a partir da leitura feita do texto A educação popular e a educação de jovens e adultos: antes e agora do Carlos Rodrigues Brandão.

Após a apresentação inicial, a Maria Emília ressaltou que a educação popular busca identificar o tema gerador a partir da nossa realidade concreta, buscando o conhecimento com o intuito de intervir e transformar essa realidade. Relata que ela é prévia ao Paulo Freire e consistiu também na busca de um ensino público para todos. Relembra da importância da EJA (Educação de jovens e adultos), que teve seu ápice em 2006 com a Fundef.
Em seguida, leu-se um texto do Brandão Carta dos Índios em resposta aos homens brancos, com o intuito de mostrar que cada sociedade tem a sua concepção de educação e que o conhecimento se torna importante quando se dá sentido a ele.

A Assessora também fez a memória da Educação Popular e da EJA no pais e em Goiás, dando destaque ao papel de Mauro Borges, que incentivou professores goianos a estudar Paulo Freire.
Por fim, agradecemos a presença da Maria Emília, que se prontificou a participar conosco em outros momentos e agraciou o Cajueiro com três livros na temática de Educação Popular.

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